E.E.F.M. Padre Luís Filgueiras

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dicas para se dá bem no ENEM

O Enem é provavelmente a prova mais longa e diferente que você já fez. Dois dias seguidos, 180 questões, uma redação (muitas vezes polêmica) e textos que parecem infinitos. A gente até começa respondendo tudo certinho, lendo os textos com calma e fazendo os cálculos com atenção. Mas no final, as grandezas se tornam inversamente proporcionais e parece que quanto menos tempo sobra, mais questões parecem estar sem resposta. É nessa hora que a gente só manda pra Deus e chuta tudo no gabarito, certo? Errado.

Treine a precisão na hora do exame. Já que acertar uma difícil e errar uma fácil pode baixar sua nota, fique atento para não acabar caindo nesse erro. Priorize as questões fáceis antes das difíceis.

Planeje bem o tempo, você tem apenas 3 minutos para responder cada questão. Não corra o risco de ficar sem tempo para responder e acabar chutando.

Você pode ter uma técnica de chute infalível, muita sorte ou apenas ser desprendido, mas esqueça disso no Enem: ele sabe quando você está chutando - e você "perde" na nota por isso. Ficou com medo? A gente te explica!

O cálculo da nota do Enem é baseado na TRI (Teoria de Resposta ao Item), que consiste num conjunto de modelos estatísticos que qualifica o item (cada questão) de acordo com três parâmetros:
- poder de discriminação: capacidade da questão de diferenciar os alunos em relação à dificuldade da questão;
- grau de dificuldade;
- possibilidade de acerto ao acaso.

As questões da prova são divididas por níveis de dificuldade, que vão de fáceis a difíceis. A TRI analisa as respostas do aluno: se constata que ele errou muitas perguntas da categoria "fácil" e acertou muitas perguntas da categoria "difícil", considera o fato estatisticamente improvável e deduz que ele chutou. Quando isso ocorre, a questão considerada chutada passa a valer menos porque parece ser incoerente com o padrão de respostas da prova e a média do aluno que chutou cai.
 
Como é possível perceber, a nota final do exame não é formada apenas à quantidade de questões acertadas, mas também ao grau de dificuldade das questões acertadas e à consistência geral de suas respostas.

No entanto, é preciso deixar claro que não vale a pena deixar questões em branco por medo da TRI.
Se não souber de jeito nenhum uma questão, ou se o tempo da prova estiver acabando, o chute será a única opção. Sim, ele pode ser detectado e causar a diminuição da nota, mas vale muito mais um acerto casual do que uma resposta em branco.

Mas atenção: não fique neurótico olhando no relógio ao fim de cada pergunta respondida. Isso acaba atrapalhando a concentração e desperdiçando tempo, ao invés de ganhá-lo.

Enquanto isso, fique de olho! Estaremos dando dicas e informações para ajudá-los!

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